Fiquei sabendo que havia um movimento para que as pessoas fossem de azul ou vermelho votar. Por aqui, com o frio e a chuva, a maior parte das pessoas foi de preto e cinza dos agasalhos tirados do fundo dos armários, mas que não deixa de ter uma representação metafórica com relação a essas eleições.
Eu fui de verde ainda que não de propósito, e votei na Marina, consideração que eu já havia feito há algum tempo, já que eu não acredito no bordão do "rouba, mas faz", que justifica o crescimento largamente propagandeado pelos atuais governantes e de outros tantos que tentam voltar a todo custo.
No mais, votei em candidatos de partidos variados, seguindo meu próprio discernimento e conhecimento dos candidatos, coisa que notei ser rara na fila da minha sessão, na qual os cidadãos sequer lembravam quais os candidatos no segundo turno da última eleição ou quanto tempo seria o mandato do prefeito da cidade... Um reflexo do país, de fato.
Meu voto, por sua vez, continua sendo na cidadezinha de 100 mil habitantes onde eu nasci, nem que isso me custe 570 km de estrada pelo caminho, para ter a vaga impressão de que eu valho mais aqui do que naquele mar de gente que vai votar num palhaço em São Paulo.
Agora é esperar e rezar pra que possamos esperar um futuro melhor pra esse país, e que a democracia continue imperando, ainda que a duras penas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário