20 novembro, 2008

A vizinhança

Podem chamar de cemitério... eu chamo de "nunca perder a vista da minha janela".

O Bom Samaritano e a saga de Santa Catarina

Como para bom entendedor meio título codificado basta, minha última semana foi pra coroar a entrada no meu inferno astral...
Depois de três "viroses" seguidas, uma por semana, sendo a última uma dita roséola, a maldita e interminável febre tinha voltado na última quinta.
Dessa vez não fiquei esperando. Fui direto pro PS de um hospital referência em pediatria (que o meu plano cubra... o que exclui unicamente o alemão, o judeu e o sírio...) pra segurar a bichinha pela primeira vez pra tirar sangue, e mais a urina e chapa do pulmão de sempre (!). O fato do hospital parecer um shoping center e os funcionários serem todos educadíssimos não minimizou o impacto da pediatra com um tato paquidérmico ter nos considerado evadidos do hospital por termos nos negado a fazer a punção de líquor da coluna de uma bebê de 15 meses que não tinha nenhum sintoma de meningite. Com o coração na mão, mas com o aval da pediatra dela, que apoiou minha decisão, fomos pra casa.
Sábado de sol em São Paulo e a bebê queimava como a mencionada estrela. No caráter de "evadidos" na véspera, não nos restou outra opção que não ir para outro hospital onde já havia sido muito bem atendida. Mais cinco horas de PS, xixi no saquinho, resultado inconclusivo, uma nenê que na frente do pediatra parecia ótima (outras mãe entenderão o que eu digo), e fomos para casa com outro diagnóstico de virose, para ter mais uma madrugada a 40 graus.
A estas alturas a cavalaria já havia sido acionada - mãe, irmã, cunhado, disk oração, o papa em pessoa. Só na segunda de manhã, de plantão no consultório da pediatra fomos descobrir que todo mundo havia comido bola para uma senhora infecção urinária. Como ela não fala, e ainda faz xixi na fralda, não tinha como saber que estava ardendo.
A nenê, depois de medicada, se recupera plenamente. A mãe, que nos intervalos hospitalares revisava contratos de 9 digítos que não se importam com o estado de saúde de quem quer que seja, está babando verde, tossindo como louca e aguardando ansiosamente que dia 17 de dezembro chegue como nunca antes.

11 novembro, 2008

Mamushka, nonetheless

Filhota voltou falar mamãe. Não sem um pouco de treinamento de ginasta russa... mas surtiu efeito.
Emendou com "dá" ou "daí". E saí "daí mamãe". E desenbestou a falar. Pena que só ela entende, porque é tããão bonitinho.
Algum dia provavelmente eu vá pedir que ela pare, eu sei...

Sábado fomos pro mato, beira de rio, cachoeira. Ela de vestido amarelo se prostrou na beira d'água e batia com a palma aberta da mão só pra ver a água voar pra todo lado. Aí ficou em pé e entrou no rio até o joelho, o que, considerando toda a estatura dela não deu um palmo inteiro... Só parou pra ver as vacas, dar tchau pros bezerros com os olhos brilhando cada vez que eles mugiam... Era pra ter fotinho acompanhando, mas ficou no celular do marido que está a 600 km daqui. Enquanto isso aproveito o sono abençoado às 9 em ponto pra pôr o blog em dia.


Update: a volta do rio!


O samba do criolo doido ou my so called life


Imaginemos assim, na teoria que a pessoinha aqui essa semana teve que caçar uma empresa que andava perdida lá na, digamos, Inglaterra. O administrador da tal empresa estava, pra nossa conveniência, na Dinamarca, mas o agente responsável por ela ficava numa ilha (leia-se "tax heaven") erma do Caribe, tinha um nome americano, mas falava português fluente.

Tudo isso pra começar a resolver o problema que eu tinha com a tal empresa...

E isso é só mais uma manhã calma na minha vida...

Updates

Então, a vizinha...
Essa deu sossego por um tempo. Pelo menos depois que eu deixei bem claro que o conselho tutelar ia aparecer aqui.
O menino é praticamente maior de idade, mas é incapaz... assim, ela que continue na dela por bastaaaaante tempo.

01 novembro, 2008

Da ignorância alheia

Tenho muito medo do que possa acontecer se Obama ganhar as eleições na próxima semana.
Não por não gostar dele, pelo contrário, mas com a intolerância das hordas ignorantes que não tolerarão ser comandadas por um negro de nome islâmico.
A ignorância me assusta porque ela não aceita argumentos de qualquer espécie...
Assim foi com Gandhi e Martin Luther King.
Espero que esse cara saiba o tamanho da responsabilidade que ele tem nas mãos.
Daqui, nos resta assistir e rezar que carequinhas com idéias ultrapassadas e sujeitos que respondem a três letrinhas iguais fiquem longe dele.