28 julho, 2010

Mini Buda

A tia brincava de jogar pedrinhas na beira do rio com as crianças quando resolveu inovar:

"Agora peguem uma pedrinha e façam um desejo, depois joguem a pedrinha no rio."

"Tá bom!"

"Maria Clara, o que você deseja? Fala uma coisa que você quer."

"A pedrinha!"



Porque é mesmo que nós ensinamos a eles sobre a vida e não o contrário?

22 julho, 2010

Casa não voa, só avião que voa, né mãe?!


Voei de avião a primeira vez com 16 anos. A família toda morava relativamente próxima e o budget não dava direito a férias na Disney.
Filhota voou a primeira vez com dois meses de vida, quando foi conhecer a casa dos avós e ser apresentada a todos os tios e primos.
No entanto, depois de completar dois anos não tínhamos tido a oportunidade de voar com ela, modos que a volta da casa da vovó teve ares de novidade, e pude viver a experiência toda novamente pelos olhos de uma criança.
No fim das contas acho que ela se decepcionou um pouco, dada a presente referência do desenho acima, sobre o qual ela me interpelou quando víamos as nuvens lá embaixo.
Mas casas não voam filha... 
Uma pena...


19 julho, 2010

Enquanto isso...

Felizmente, há os que também nos confortam com as suas palavras:

"Não somos em si. Somos para o outro. Só sabemos quem somos porque alguém nos reconhece. Quando olham para nós, mas não nos enxergam, é destruidor. Este olhar é violento porque nos atravessa. Já o olhar que nos reconhece faz com que nos tornemos melhores do que somos, para estar à altura de quem já nos vê melhores. Quando dizemos a alguém que é importante, que nossa vida é mais viva porque esta pessoa existe, ela também se redescobre pelo nosso olhar amoroso. E estas redescobertas de si mesmo são transformadoras – para quem vê e para quem é visto. Acho que vale a pena identificar quem são as verdadeiras celebridades da nossa vida – aquelas que podem ser anônimas para o mundo inteiro, mas não para nós."


 O texto inteiro da Eliane Brum você encontra aqui. Vale cada pixel!!

Procura-se


Já faz um tempo que as palavras perderam o caminho até os dedos e a boca, e os olhos (porque palavras saem por todos esses lugares e tantos outros mais).
Eu achava que era o trabalho, mas então o trabalho mudou e elas não voltaram.
Eu achava que era a filhota que tomava todo o tempo, mas então ela foi de férias pra vovó e ficou só o vazio, e as palavras não voltaram.
Agora não tenho certeza o que é... mas estou procurando...
Preguei cartazes por aí pedindo que elas voltem. Recompensa-se bem a quem tiver notícias delas.

14 julho, 2010

Oh, Lord!!

Super Mouse, por favor, nos acuda!!

13 julho, 2010

Curtindo a vida adoidado

Seguindo o exemplo do já cinquentão Ferris Bueller, tiramos os primeiros dias de férias da filhota na casa da avó láááá no Paraná para agir como, bem... como posso dizer... como se não existisse amanhã...

Digo isso sem culpa alguma, apesar da saudade louca dela, porque desta vez a agenda era dela e não nossa. Ela que quis e escolheu ir pra casa dos avós passar o que agora ela conhece como "férias", ou "quando a escola fecha pra todo mundo descansar". Nós ficamos aqui, trabalhando, reorganizando a casa e, como dito, living la vida loca. 

Foram três noites seguidas de madrugadas adentro, vendo amigos que há tempos não víamos, fazendo refeições inteiras em restaurantes sem precisar se deslocar sequer uma vez, indo ao cinema na última sessão e sair de lá pra comer alguma coisa em qualquer lugar aberto.

O ritual como se pode ver foi basicamente gastronômico, etílico e de sono.

Provavelmente aos vinte e poucos anos isso era tão corriqueiro que passaria batido de uma análise mais detalhada. No entanto, três anos após a mater(pater)ninade bater à nossa porta, isso é digno de ser contado, com um sorriso orgulhoso nos lábios pros amigos que não têm mães que moram longe.

Nós já voltamos à rotina, mas ela ficará na casa dos avós até a próxima semana, também curtindo a vida adoidado, versão "três anos de idade".

Assim espero...

01 julho, 2010

Tempos Muderrrnos

O diálogo abaixo é verídico e aconteceu na residência desta que vos fala.


O Jogo ia nos 2x0 entre Brasil e Chile quando marido chegou em casa:


"O que que é esse um aqui do lado?? Não tava dois a zero pro Brasil??"


"Está, querido. Este é o tempo de acréscimo que o juiz dá por conta de tempo de bola parada, etc, no primeiro tempo."


" Hummm... mas e se empatar, como é que faz?"


"Vai pra prorrogação, querido. Ainda assim, se continuar empatado vai pros pênaltis."


"Ah, é?"


Juro por tudo que vocês quiserem que eu jure! Mas não se enganem, não. Ontem o mesmo moço foi dormir 2:30 da manhã porque perdeu a hora consertando o Jipe... ou a moto, ou a oficina... Enquanto um jogo dura dois tempos de 45, uma trilha começa de manhã e termina quando acabar o combustível... do veículo ou do piloto, é claro. 
No fim, só muda a paixão!