22 fevereiro, 2006

Vai passar nessa avenida um samba popular...


Fim de semana de festa, amigos em casa, aniversário, muita história pra contar... crônicas a caminho.
Ah, nada como misturar a cidade grande com o inteiror pra ver a salada que dá...

A propósito, não precisamos chamar os bombeiros apesar do número de velas no bolo...

Ontem passei pela praça da cidade enquanto a escola de samba local ensaiava. Fiquei me perguntando quando foi que eu parei de gostar de Carnaval... Fiquei me perguntando SE eu parei de gostar de Carnaval... Acho que eu não gosto é de muvuca, mas gosto do tamborim com a cuíca e aquela bagunça toda que a percussão brasileira criou.
Mas, como não dá pra levar só a metade boa do pacote, eu vou pra serra, curtir uma paz e assitir a Mangueira pela televisão!

Fica a minha favorita, por tantos bons Carnavais:
Tanto riso, oh quanta alegria/ Mais de mil palhaços no salão/ Arlequim está chorando pelo amor da Colombina/ No meio da multidão/ Foi bom te ver outra vez/ Tá fazendo um ano/ Foi no carnaval que passou/ Eu sou aquele pierrô/ Que te abraçou/ Que te beijou, meu amor/ A mesma máscara negra/ Que esconde o teu rosto/ Eu quero matar a saudade/ Vou beijar-te agora/ Não me leve a mal/ Hoje é carnaval!!!

Um ótimo Carnaval pra todos, que eu só volto semana que vem, pq, além de tudo, pela primeira vez em m-e-s-e-s, vou ficar 4 longos dias sem trabalhar!!!

15 fevereiro, 2006

A verdade é que...

Ando tão à flor da pele,
Que qualquer beijo de novela me faz chorar,
Ando tão à flor da pele,
Que teu olhar flor na janela me faz morrer,
Ando tão à flor da pele,
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser,
Ando tão à flor da pele,
Que a minha pele tem o fogo do juízo final.

(Zeca Baleiro)

Ando tão sem tempo pra escrever, pra pensar, pra falar, e na verdade... ainda bem!
This too shall pass!

E pra quem gosta de uma boa crônica, a guerrinha de charges vista pelo Arlindo mostra que no Brasil, tudo acaba mesmo é em Carnaval!

03 fevereiro, 2006

Worst case scenario

Eu nunca vivi de muito perto uma situação de grande revolta da natureza, mesmo em São Paulo, no máximo pegava uma cachoeirazinha descendo a Rua Augusta.
Hoje, aparentemente, São Pedro cansou de nos dar a graça de uma cidade iluminada por um sol que nunca acaba e mandou água com gosto.
Os riozinhos que cortam a cidade se tornaram riozões e as pequenas pontes não conseguiram seguram a fúria da correnteza.
Resultado: seis da tarde e todo mundo ilhado. Lagos se formaram nas baixadas das ladeiras e por toda parte pessoas esperavam numa ponta ou noutra deles.
Minha casa, no alto do morro, também não escapou. Apesar de portas e janelas fechadas o saldo do dia acabou em: 2 quartos debaixo d'água, dois banheiros idem, uma escada-cachoeira, uma cozinha-piscina e um computador que só foi salvo por eu ter selado a janela do quarto num momento de insanidade ao meio dia de muito sol.
Sendo assim, vou pegar meu rodinho e meu balde, que a noite está só começando!
Um ótimo fim-de-semana!