21 dezembro, 2007

Have yourself a merry little Christmas!



E porque eu vou pôr o pé na estrada por uns tempos, ver amigos, família, o mar e as montanhas, fica aqui um FELIZ NATAL, cheio de paz e esperança de que esse mundo ainda tem jeito, e que 2008 comece com risos, abraços e notícias de dias melhores ainda!

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Falta um centímetro pra ela conseguir colocar o dedão do pé na boca. E isso é o máximo de ginástica que se tem feito nesta casa ultimamente...

Aos 45...

  1. Aos 45 do segundo tempo, os Srs. Juizes só me intimam pra tirar onda com a minha cara. Fora a minha reação feliz de sair daqui pra SP com um bebê debaixo do braço e chegar lá pra ver uma petição de (eu gravei a data de desgosto) 18 de maio de 2006 pedindo dilação de prazo pra fazer diligências a respeito de documentos fornecidos pela própria parte e que já estão juntados ao processo, sendo que a ação só passou a existir no meio de 2007... E eu falo o que? V. Exa, o prazo, segundo a data da petição, já acabou... V. Exa. os documentos já estão no processo... V. Exa., eu quero terminar minhas compras de Natal no shopping, curtir minha filha e tirar férias. Defira isto, por favor!

14 dezembro, 2007

Hard Day's Night

Nos tempos de professora da Cultura Inglesa, fizemos um "get together" entre alunos e professores, com família e tudo mais. A aluna de uma amiga minha veio puxando o marido pela mão e apresentou-o à professora: "Teacher, this is my hamster!"
A cena antológica, ficou pra história na escola.
Meu hamster tá viajando há dois dias e a minha assistente, ansiosamente aguardada, travou a coluna e não vem trabalhar hoje. Eu quero a minha mãe, mas ela tá a 600 km daqui, mas também serve uma cozinheira, babá, amiga, heeeeeeeeeeelp!

*

Meanwhile, faltam 3 dias pro meu aniversário, 10 para o Natal e pouco mais pro fim do ano e nem a árvore de Natal saiu da caixa ainda. Eu preciso terminar mundos e fundos antes do fim deste ano! Tem prorrogação?

11 dezembro, 2007

Sunny side of the street


Tem dias em que trabalhar em casa é bom demais...

05 dezembro, 2007

Sei lá...

Tem dias que eu fico
Pensando na vida
E sinceramente
Não vejo saída
Como é, por exemplo
Que dá pra entender
A gente mal nasce
Começa a morrer
Depois da chegada
Vem sempre a partida
Porque não há nada
Sem separação

Sei lá, sei lá
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá
Só sei que ela está com a razão

Da vergonha de ser brasileira

Não vou comentar.
Pensei em várias coisas pra escrever sobre a barbaridade que acontece no Pará, mas todas elas descambam para os palavrões mais chulos que eu conheço.
Também não sei dar uma alternativa viável para resolver aquilo lá, porque tudo que vem à minha cabeça são métodos medievais de tortura aplicados a todos os envolvidos, que vão desde a castração física até o velho olho por olho de Hammurabi, despertando os sentimentos mais animalescos que eu tenho dentro de mim.
Assim sendo, não consigo pensar.
Principalmente por todas as autoridades envolvidas diretamente com o caso serem tão mulheres quanto a vítima.
Só me resta uma pergunta, Dra. delegada Flávia Pereira, Excelentissima juíza Clarissa de Andrade e dona governadora Ana Julia: E SE FOSSE A FILHA DE VOCÊS LÁ DENTRO?? E se fossem vocês lá dentro?
Não vou torcer para que o mesmo aconteça com elas, porque isso não deve acontecer com nenhum ser vivo, humano ou não. Mas se há justiça no mundo esse povo ainda vai ter de volta a medida do que fizeram.
No mais, sinto vergonha.
Muita vergonha!

29 novembro, 2007

Anotações

Folheando minhas anotações da pós pra fazer a never-ending monografia, achei este desabafo perdido:

"Há muito ando quieta. Mas neste período de nudez literária ando pensando. Em tantas coisas quantas existem no mundo. E que momento melhor para passá-las para o papel se não no meio de uma aula de ...
Ando grávida, ando à flor da pele. O sol e a chuva são proporcionalmente influenciantes no meu bom e mau humor respectivamente.
Ouço o professor dizer que uma boa monografia é uma boa dúvida. Posso então escrever sobre a fome do mundo? A guerra dos homens? A empáfia dos governantes? Porque todos estes temas me geram dúvidas imensas. Dúvidas de começo, meio, e principalmente, de fim.
Duvido da honestidade dos homens e tenho, particularmente, dificuldade em aceitar as diferenças nos outros quando as minhas diferenças não são aceitas.
Novamente ouço o professor: 'independente da idéia que qualquer um de vocês possam ter tido, vocês não terão sido os primeiros a pensar nisso'.
Então por que ninguém até hoje achou respostas para as respostas que eu procuro?"

Hoje não estou mais grávida, me vesti de poesia, o sol veio pra ficar neste verão, tenho entendido um pouco mais das diferenças, mas as dúvidas....

26 novembro, 2007

In my dreams

Hum, acordei hoje com uma vontade de ir pra Grécia...
Alguém tem alguns milhares de dólares mais uma babá pra me emprestar?

22 novembro, 2007

Chacina

Hoje foi dia de chacina na vizinhança.

Fazendo nossa caminhada matinal recém re-instituída, demos de cara com Dona Bem-Te-Vi e toda a cambada de amigos pardais e passarinhos da vizinhança tentando proteger seu ninho de um tucano muito dos sem-vergonha que tentava comer os ovinhos.

Pra quem acha que tucanos só existem no Pantanal, aqui no leste de SP vira e mexe a gente cruza com um. E eles vivem dos ovinhos de outros pássaros, por isso, apesar do biquinho colorido e coisa e tal, o Sr. Tucano é na verdade um comedor de criancinhas!

E Dona Bem-Te-Vi foi a vítima do dia, pois ele mandou os dois ovinhos guela abaixo, debaixo (ou melhor, acima) de nossos olhos pro desespero meu e da passarada.

Eu sei que é coisa da natureza, "survival of the fittest", Darwin e etc., mas meu coração de mãe se compadeceu de Dona Bem-Te-Vi!

Tá aqui a foto do criminoso:




Quem souber do sujeito avisar as mães-passarinhas da região pra esconder bem seus ovinhos...

21 novembro, 2007

As vacas

Andei faxinando meus arquivos e achei esta crônica perdida por lá. Escrevi há uns quatro anos, mas pelo andar da carruagem, parece que foi ontem.


AS VACAS


Acabei de chegar em casa e tinham quatro vacas descendo o quarteirão. Desciam como se aquele território lhes pertencesse por direito. Desciam como se aquilo fosse absolutamente natural. Quatro vacas passeando pelo asfalto gélido de uma noite de inverno.
Parei o carro, desci e fui até a esquina para ter certeza de que eu não estava tendo uma alucinação.
E por que eu achei aquilo tão estranho? Afinal havia um fator contribuinte: eu morava na saída da cidade, onde várias chácaras e fazendas se empilhavam nas curvas da Serra da Paulista.
Mas ainda assim vários pensamentos me ocorreram. Imaginei as vacas caminhando pela estrada da serra, em direção à cidade, para um passeio corriqueiro, à luz da lua cheia. Imaginei as impressões das vacas com relação àquela paisagem tão entrevada de casas e asfalto, tão diferentes de seu habitat natural. Com carros velozes a fazer barulho e televisores em alto volume anunciando a novela das oito que já ia começar.
Provavelmente, o que as vacas despertaram em mim foi a necessidade de ver além do óbvio. De ver além do que nos parece normal quando não deveria ser, enquanto o que poderia ser normal nos salta aos olhos.
Afinal, é fácil ver quatro vacas passeando pelo asfalto, desacompanhadas no meio da noite. Porém temos gente morrendo de fome à nossa volta, crianças sem educação, pessoas roubando e enganando debaixo de nosso nariz, mas isso parece normal. E se não parece, estamos fazendo o possível para parecer.
A repetida mostra de violência que a televisão dá seu aval ao mostrar, faz com que cenas que deveriam ser para sempre desconcertantes se tornem óbvias e rotineiras.
E as vacas, tão alheias a esta nova paisagem que nos rodeia, se tornam a grande atração de quem tem cabeças rolando todo dia nos noticiários.

18 novembro, 2007

Tic-tac, tic-tac..

Essa combinação esdrúxula de ir pra casa da mãe com a cria debaixo do braço, trabalhar por lá e ainda tentar pôr o papo em dia com a família e os amigos me deixa meio zonza por uns dias quando eu volto.
Desta vez ainda teve um casamento junto.
Já faz três dias da volta e as malas ainda estão lá, intocáveis.
Preciso desfazê-las, preciso entregar todos os trabalhos com prazo estourado, preciso estocar leite pros dias de pós graduação... Preciso produzir leite primeiro.
Preciso descansar deste feriado!!!