04 junho, 2006
29 maio, 2006

A verdade é que eu e as palavras não temos nos visto com muita freqüência. E nem nos encontramos por aí, no papel, ou na tela, nas teclas.
É verdade também que eu sinto falta delas, principalmente quando se juntam, em frases que dizem tudo o que eu quero dizer. Principalmente quando elas ficam tão bonitas juntas.
Mas nós tiramos férias, eu delas e elas, magoadas, de mim. Não foi por querer, não. Queria muito que elas aparecessem.
Vou limpar a casa, providenciar um espaço, dar um tempo de tudo pra ver se elas voltam...
22 maio, 2006
Para as testemunhas de plantão
Depois desta semana, prometo não falar mais que eu não vou pro Rio de Janeiro pois eu acho que a cidade está muito perigosa...
15 maio, 2006
Wild Wild West
Cheguei de SP ontem. Passei metade do dia pensando se escrevia este post ou não.
Cada notícia nova que eu vejo na televisão me tira mais e mais o sono. Mas não só. Me tira a paz de espírito, me tira a fé que eu tenho neste país, me tira a esperança de que nós vamos dar certo.
Como dizem os English speakers: desperate times call for desperate measures!!!
E estes são tempos de desespero.
Direitos humanos que me perdoe, mas matar bombeiros, incendiar ônibus e deixar a população refém de atos de violência, delinqüência e bandidagem, e destituída do seu direito de ir e vir é coisa de animal, que deve ser tratado como tal.
Aí vem o Caetano me dizer “Cento e onze presos indefesos”... Indefesos meu nazo!!! Eles têm armas e celulares. Indefesos estamos nós assistindo a tudo isso sem poder sair de casa. Casa, aliás, em SP, que teve viaturas metralhadas na esquina. Na esquina!!!
Diferente do Rio, onde as favelas estão restritas aos morros, em SP elas estão por toda parte, se misturando aos prédios de luxo do Morumbi, nas beiras dos rios e nas esquinas da tão renomada Daslu.
Diferente do Rio também, a ação do crime organizado de SP se espalhou como gripe pelas cidades e estados vizinhos. Neste momento, a rua principal da cidade onde eu moro, uma cidade de 70,000 habitantes, teve a rua principal bloqueada. A cidade vizinha, em Minas Gerais, teve postos policiais e de serviços atacados esta manhã.
Um país onde um bandido diz que pode entrar numa delegacia e fuzilar um policial, mas um policial não pode entrar num presídio e matá-lo pois o Estado tem o dever de defendê-lo perdeu o respeito!
Isso claramente já é uma guerra, tem sido uma guerra faz um tempo, onde nós, que trabalhamos e pagamos nossos impostos e contas, estamos perdendo. Já passou da hora do exército agir. Já passou da hora deste governo explicar pra que sustenta um exército depois da ditadura, já que não usa nem contra o Evo “Marionete do Chavez” Morales, nem contra a guerrilha armada que está se instalando neste país.
Por isso, povo brasileiro, aguarde as cenas dos próximos capítulos em suas casas, por que o toque de recolher hoje em SP é às oito da noite!
Cada notícia nova que eu vejo na televisão me tira mais e mais o sono. Mas não só. Me tira a paz de espírito, me tira a fé que eu tenho neste país, me tira a esperança de que nós vamos dar certo.
Como dizem os English speakers: desperate times call for desperate measures!!!
E estes são tempos de desespero.
Direitos humanos que me perdoe, mas matar bombeiros, incendiar ônibus e deixar a população refém de atos de violência, delinqüência e bandidagem, e destituída do seu direito de ir e vir é coisa de animal, que deve ser tratado como tal.
Aí vem o Caetano me dizer “Cento e onze presos indefesos”... Indefesos meu nazo!!! Eles têm armas e celulares. Indefesos estamos nós assistindo a tudo isso sem poder sair de casa. Casa, aliás, em SP, que teve viaturas metralhadas na esquina. Na esquina!!!
Diferente do Rio, onde as favelas estão restritas aos morros, em SP elas estão por toda parte, se misturando aos prédios de luxo do Morumbi, nas beiras dos rios e nas esquinas da tão renomada Daslu.
Diferente do Rio também, a ação do crime organizado de SP se espalhou como gripe pelas cidades e estados vizinhos. Neste momento, a rua principal da cidade onde eu moro, uma cidade de 70,000 habitantes, teve a rua principal bloqueada. A cidade vizinha, em Minas Gerais, teve postos policiais e de serviços atacados esta manhã.
Um país onde um bandido diz que pode entrar numa delegacia e fuzilar um policial, mas um policial não pode entrar num presídio e matá-lo pois o Estado tem o dever de defendê-lo perdeu o respeito!
Isso claramente já é uma guerra, tem sido uma guerra faz um tempo, onde nós, que trabalhamos e pagamos nossos impostos e contas, estamos perdendo. Já passou da hora do exército agir. Já passou da hora deste governo explicar pra que sustenta um exército depois da ditadura, já que não usa nem contra o Evo “Marionete do Chavez” Morales, nem contra a guerrilha armada que está se instalando neste país.
Por isso, povo brasileiro, aguarde as cenas dos próximos capítulos em suas casas, por que o toque de recolher hoje em SP é às oito da noite!
09 maio, 2006
Catarse total!!! Em épocas de crise, nada melhor do que ficar jogando o George pra lá e pra cá... Abram este link e cliquem no boneco. Ele vai pra onde você mandar. Muito bom pra relaxar!!
Boa semana a todos!
Boa semana a todos!
05 maio, 2006
Do que eu também não entendo

Bob Dylan
The only thing we have to fear is fear itself.
Roosevelt
20 abril, 2006
Sessão Leminky
Enquanto a mudez não passa, vou passear no Paraná.
Enquanto minha palavra cala, Leminky fala:
Pq tem sido assim...
entre a dívida externa
e a dúvida interna
meu coração
comercial
alterna
Pq amanhã é feriado...
acenda a lampada às seis horas da tarde
acenda a luz dos lampiões
inflame
a chama dos salões
fogos de línguas de dragões
vagalumes
numa nuvem de poeira de neon
tudo é claro
tudo é claro
a noite assim que é bom
a luz acesa na janela lá de casa
o fogo
o foco lá no beco
e o farol
esta noite vai ter sol
Pq...
não fosse isso
e era menos
não fosse tanto
e era quase
Enquanto minha palavra cala, Leminky fala:
Pq tem sido assim...
entre a dívida externa
e a dúvida interna
meu coração
comercial
alterna
Pq amanhã é feriado...
acenda a lampada às seis horas da tarde
acenda a luz dos lampiões
inflame
a chama dos salões
fogos de línguas de dragões
vagalumes
numa nuvem de poeira de neon
tudo é claro
tudo é claro
a noite assim que é bom
a luz acesa na janela lá de casa
o fogo
o foco lá no beco
e o farol
esta noite vai ter sol
Pq...
não fosse isso
e era menos
não fosse tanto
e era quase

07 abril, 2006
Pq a vida, às vezes, perde o rumo

Quando quase tudo está perdido, vem Mário Quintana me salvar de mim mesma...
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
02 abril, 2006
Um raro domingo. Domingo em casa, assistindo TV, dormindo até dez da manhã... tanto que choveu a tarde toda.
Andei lendo nos blogs da vida sobre as manias que as pessoas têm.
Eu sou cheia de manias, entre mais e menos esquisitas, mas tenho mania de ficar muda quando as coisas ficam complicadas, estranhas.
Eu falo demais, leio demais, escrevo demais. Mas quando alguma coisa me tira do meu eixo, essas três funções que normalmente operam até ao mesmo tempo dão uma trégua até que eu me restabeleça.
Esta tem sido uma época assim. Assolada de fatos e números e detalhes que me impedem de pensar. E eu volto aos Tempos Modernos de Chaplin, não apertando parafusos, mas sendo mais uma pecinha em um mecanismo que vai me substituir se eu parar de funcionar de maneira apropriada.
Portanto, a falta de crônicas e histórias é por eu simplesmente ter limitado a minha vida, por um tempo curto e uma razão válida, à mesma vidinha todos os dias. Há, sim, os highlights da semana, mas eles se esvanecem da minha memória superocupada antes que possam pular pro papel.
Vou dar um jeito nisso logo. Enquanto isso, paciência...
Andei lendo nos blogs da vida sobre as manias que as pessoas têm.
Eu sou cheia de manias, entre mais e menos esquisitas, mas tenho mania de ficar muda quando as coisas ficam complicadas, estranhas.
Eu falo demais, leio demais, escrevo demais. Mas quando alguma coisa me tira do meu eixo, essas três funções que normalmente operam até ao mesmo tempo dão uma trégua até que eu me restabeleça.
Esta tem sido uma época assim. Assolada de fatos e números e detalhes que me impedem de pensar. E eu volto aos Tempos Modernos de Chaplin, não apertando parafusos, mas sendo mais uma pecinha em um mecanismo que vai me substituir se eu parar de funcionar de maneira apropriada.
Portanto, a falta de crônicas e histórias é por eu simplesmente ter limitado a minha vida, por um tempo curto e uma razão válida, à mesma vidinha todos os dias. Há, sim, os highlights da semana, mas eles se esvanecem da minha memória superocupada antes que possam pular pro papel.
Vou dar um jeito nisso logo. Enquanto isso, paciência...

Who's to say what's impossible?
Well they forgot
this world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything
And as the surface breaks
reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread its wings
There's no stopping in curiosity
I want to turn the whole thing
upside down
I'll find the things they say
just can't be found
I'll share this love I find with everyone
We'll sing and dance to mother nature's songs
I don't want this feeling to go away
Who's to say I can't do everything?
Well I can try,
and as I roll along I begin to find
Things aren't always just what they seem
I want to turn the whole thing upside down...
Um tributo ao show que eu não vou assistir, por razões que é melhor nem falar, que dá vontade de bater com a cabeça na parede! Mas também um tributo à minha filosofia de vida, e a um começo de semana dos bons!!
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