Alguns fatos recentes:
- Depois de dois anos de vida autônoma, me rendi novamente ao mundo corporativo e voltei por uma ótim causa pra Santa CLT, que me acolheu em seu berço esplêndido.
- Em contrapartida ao berço e ao esplendor (que nem é tão reluzente assim), eu saio de casa todo dia às sete da manhã pra voltar sete da noite. Nos melhores dias eu saio 7:20 pra chegar 6:30.
- A filhota que já ia com o pai pro berçário meio período, agora fica período integral e volta com ele. A culpa eu acumulo juntamente com uma poupança pra pagar o psicólogo... isso quando eu sequer tiver tempo pra fazer terapia novamente.
- Eu tenho muita fé de que isso vai valer a pena, porque a oportunidade é única.
- Depois de passar as últimas semanas dando pareceres em contratos de três idiomas diferentes, meu cérebro só está apto a assistir programas tão profundos quanto Two and a Half Men - reprise.
- Como blogger, orkut e msn são bloqueados (e todas as versões pra tentar passar a perna nos empregadores também), eu realmente tenho trabalhado muito!
21 agosto, 2008
16 agosto, 2008
UM ANO!!
Maria Clara nasceu na lua Nova. Deu seus primeiros sinais de que queria vir ao mundo no dia da Santa que leva seu nome.
Depois apavorou. Deu pra trás, ficou ressabiada com aquela movimentação toda no hospital. E foi se esconder atrás do estômago da mãe.
Lá ficou por horas.
Ensaiava descer. Ensaiava, a cada nova contração na madrugada a sua grande estréia no mundo novo. E voltava a se encolher lá pelas entranhas da mãe.
Foi no raiar do dia dos Pais, após ter rompida a bolsa onde havia passado as últimas 38 semanas e meia, que finalmente aceitou se dirigir à porta de saída.
Nasceu de parto normal, sem dor, nem gritos, nem tensão. Saiu da mesa de parto com a tesoura, que cortara seu último vínculo físico com a mãe, enganchada entre os dedos.
Chorou um pouco, estranhou tudo. E já começou tirando as melhores notas em todos os testes a que a submetiam.
O pai estava lá, constantemente ao seu lado, depois da mãe exausta liberá-lo.
Nasceu com olhos cor de petróleo, numa riqueza sem fim.
Tinha a calma dos que já viveram muito, em suas poucas horas de vida.
Depois apavorou. Deu pra trás, ficou ressabiada com aquela movimentação toda no hospital. E foi se esconder atrás do estômago da mãe.
Lá ficou por horas.
Ensaiava descer. Ensaiava, a cada nova contração na madrugada a sua grande estréia no mundo novo. E voltava a se encolher lá pelas entranhas da mãe.
Foi no raiar do dia dos Pais, após ter rompida a bolsa onde havia passado as últimas 38 semanas e meia, que finalmente aceitou se dirigir à porta de saída.
Nasceu de parto normal, sem dor, nem gritos, nem tensão. Saiu da mesa de parto com a tesoura, que cortara seu último vínculo físico com a mãe, enganchada entre os dedos.
Chorou um pouco, estranhou tudo. E já começou tirando as melhores notas em todos os testes a que a submetiam.
O pai estava lá, constantemente ao seu lado, depois da mãe exausta liberá-lo.
Nasceu com olhos cor de petróleo, numa riqueza sem fim.
Tinha a calma dos que já viveram muito, em suas poucas horas de vida.
Essa semana fez um ano! Parece que foi ontem!
10 agosto, 2008
Dia dos Pais nº 2
Há um ano (na verdade 364 dias), num dia dos Pais muito quente no interior de São Paulo, nascia às 7:26 da manhã uma menininha muito bonitinha, pequenininha de tudo, depois de dar uma boa canseira nos pais dela.
Terça feira ela completa um ano. Essa semana saiu a andar pela casa toda e por todo canto onde se deixe ela no chão. Fala alô no celular, no telefone, no chinelo e em todos os brinquedos que coloca na orelha pra imitar uma ligação... Sai algo como “aiô”. Come arroz com feijão e o que mais tiver no self-service. E deixa a gente louco de orgulho por onde quer que ela vá...
Um ano...
Voou!
Terça feira ela completa um ano. Essa semana saiu a andar pela casa toda e por todo canto onde se deixe ela no chão. Fala alô no celular, no telefone, no chinelo e em todos os brinquedos que coloca na orelha pra imitar uma ligação... Sai algo como “aiô”. Come arroz com feijão e o que mais tiver no self-service. E deixa a gente louco de orgulho por onde quer que ela vá...
Um ano...
Voou!
05 agosto, 2008
A good Wii-kend
Fim de domingo sem nada pra fazer, fomos buscar umas encomendas (leia-se "peças de jipe") na casa de uns amigos, que nos apresentaram uma nova forma de vício.
Branquinho, pequenininho, ninguém dá nada pra ele...
O Wii (lê-se "uii") é provavelmente o videogame - se é que se pode chamar assim o bichinho - mais divertido que eu já vi. Pra começar cada pessoa tem o seu video-self, seu bonequinho, com o qual você joga e te representa em tela. Pra ficar mais interessante, eu criei o do sr. esposo e vice-versa. Todo mundo concordou que o bonequinho dele ficou tal e qual... merecia uma foto!
Pra quem não jogava nada desde que a galinha ainda atravessava a rua no Atari, o fato de ter que usar um botão só foi uma evolução e tanto, e um consolo pra minha coordenação pouco desenvolvida.
No mais, é próprio movimento do corpo que ele capta e reproduz na tela, no seu bonequinho. Eu sei que tudo isso deve ser óbvio pra muita gente, mas pra mim foi a descoberta da pólvora!!
E assim foi. Jogamos tênis, com os joysticks no lugar das raquetes, mas com a mesma movimentação de mãos do original, depois foi o boliche e finalmente, catarse geral ao enfrentar o pobre marido na porrada no box. Nada pessoal, mas só tinha ele ali, so...
Voltei pra casa leve e feliz, pra acordar na segunda sem conseguir me mexer de dor nos braços e nas costas e sem nem entender por que... era só videogame, não era?
Branquinho, pequenininho, ninguém dá nada pra ele...
O Wii (lê-se "uii") é provavelmente o videogame - se é que se pode chamar assim o bichinho - mais divertido que eu já vi. Pra começar cada pessoa tem o seu video-self, seu bonequinho, com o qual você joga e te representa em tela. Pra ficar mais interessante, eu criei o do sr. esposo e vice-versa. Todo mundo concordou que o bonequinho dele ficou tal e qual... merecia uma foto!
Pra quem não jogava nada desde que a galinha ainda atravessava a rua no Atari, o fato de ter que usar um botão só foi uma evolução e tanto, e um consolo pra minha coordenação pouco desenvolvida.
No mais, é próprio movimento do corpo que ele capta e reproduz na tela, no seu bonequinho. Eu sei que tudo isso deve ser óbvio pra muita gente, mas pra mim foi a descoberta da pólvora!!
E assim foi. Jogamos tênis, com os joysticks no lugar das raquetes, mas com a mesma movimentação de mãos do original, depois foi o boliche e finalmente, catarse geral ao enfrentar o pobre marido na porrada no box. Nada pessoal, mas só tinha ele ali, so...
Voltei pra casa leve e feliz, pra acordar na segunda sem conseguir me mexer de dor nos braços e nas costas e sem nem entender por que... era só videogame, não era?
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