28 setembro, 2007

Vê-las, velas...


Era uma poesia pendurada em um varal numa das bibliotecas da USP. O autor era aluno ou aluna de um curso de graduação, então não poderei dar os créditos devidos. Mas ficou gravada na minha memória... Não as palavras em si, mas o sentido dela. Uma poesia que eu me arrependo de não ter transcrito. Contava a história de uma moça que gostava de acender velas. E era recriminada pelas pessoas que diziam que não devia acendê-las pois elas atraiam os que já tinham ido dessa pro outro lado. E assim passou o tempo, e as pessoas sempre dizendo a mesma coisa, e ela apagando as velas... Até a chegada da velhice, e cada vez menos pessoas para recriminar, ou conversar, ou estar ali, que fosse... Então ela acendeu novamente as velas... pra poder ter companhia.
Tenho sentido vontade de acender velas...

24 setembro, 2007

Parce que la vie n'est pas rose

"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Não sei bem de quem é... emprestei de uma amiga, mas tenho precisado meditar a respeito...

15 setembro, 2007

De amores e paixões

Voltei... em pleno sábado à noite, o que denota a minha situação de mãe nova.
Não tem sido assim sempre, não.
Clarinha já conheceu a estrada da vida, nossa vida mambembe.

Já conheceu também os grandes bailarinos do Cisne Negro em apresentação única no teatro da cidade. Com direito a lugar no balcão e tudo mais.
O que eu mais admiro no talento e, é claro, no esforço destes profissionais é fazer com que uma coisa sobrehumana de tão difícil pareça uma pluma a flutuar ao vento. Meus maiores respeitos e também frustração pela bailarina que eu não cheguei a ser.

Ando apaixonada, leve, feliz, com a sensação de ser infinita que só um filho traz (ainda que bastante resfriada...).

Por fim, empresto um trecho lindo de uma crônica roubada daqui:

O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina. Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira.