Era uma poesia pendurada em um varal numa das bibliotecas da USP. O autor era aluno ou aluna de um curso de graduação, então não poderei dar os créditos devidos. Mas ficou gravada na minha memória... Não as palavras em si, mas o sentido dela. Uma poesia que eu me arrependo de não ter transcrito. Contava a história de uma moça que gostava de acender velas. E era recriminada pelas pessoas que diziam que não devia acendê-las pois elas atraiam os que já tinham ido dessa pro outro lado. E assim passou o tempo, e as pessoas sempre dizendo a mesma coisa, e ela apagando as velas... Até a chegada da velhice, e cada vez menos pessoas para recriminar, ou conversar, ou estar ali, que fosse... Então ela acendeu novamente as velas... pra poder ter companhia.
Tenho sentido vontade de acender velas...
Tenho sentido vontade de acender velas...