14 julho, 2008

Montes Verdes e Jipes na Trilha - parte II

O segundo dia amanheceu tardio. Só não se delongou mais pela iminência do café-da-manhã colonial, que se encerrava às 10:30 da manhã. Assim, acordados ou ainda em transe, estávamos todos a postos da refeição que valeria também pela próxima.






A pequena-comedora-de-tudo-e-mais-um-pouco se aproveitava da oportunidade para saborear quitutes nunca dantes degustados. Obviamente, a diarréia da segunda feira deixou bem claro que eles demorariam a voltar para o seu cardápio.
Barriga cheia e digestão ao sol no deck da pousada, e estávamos prontos pra levantar acampamento.
Ainda não sei explicar como quatro jipes super-equipados com rádios e GPS puderam se perder tantas vezes no percurso entre Monte Verde e a Cachoeira dos Pretos em Joanópolis, mas é fato que tivemos que apelar várias vezes para o modo manual do GPS: abre o vidro e pergunta "onde estamos?", "pra onde vamos?".


A cachoeira sozinha já era um espetáculo, e vinha com uma série de adicionais, como não ter a pirambeira da véspera e ter um parque cheio de caminhos e pontezinhas pra contemplar as redondezas. Com mais de um restaurante em uma espécie de "open mall Minas style", comemos por um preço mais do que razoável beirando o rio e contemplando o aguaceiro que descia pela cachoeira.


Já chegava a tarde, mas como ninguém estava com muita pressa pra voltar pra casa, pegamos a estrada de terra que levava a São Francisco Xavier, a surpresa mais grata da viagem. Uma cidade Casa Cláudia/Arquitetura e Construção, bonita, aconchegante, agradável, de gente simpática e receptiva. Fomos descobrir que a "cidade" era, na verdade, um distrito de São José dos Campos.



Pausa para banheiro, fraldas, papo com os locais, uma proposta de venda de jipe (?), experimenta o carro, compra, não compra, será que compra, "e nós vamos embora como?", então não compra, uma promessa de voltar pra lá novamente, e estávamos de volta à estrada.
Aos 48 (horas) do 2º (dia) os PYs tinham sucumbido à falta de baterias e carregadores e restou aos mal-afamados talkabouts das mulherzinhas a comunicação entre os carros pelo resto da viagem. Depois dizem que mulher é que fala muito!
Voltamos sem querer voltar, querendo emendar "o restin da semana", como dizem os mineiros, pra muitas risadas mais, comida boa, conversa boa, e sensação de ter descansado dez dias em dois.
As próximas viagens já estão sendo programadas, com jipes, PYs, GPS, talkabout, mas um Guia 4 Rodas no porta-luvas pa garantir que a gente chegue!

Um comentário:

Anônimo disse...

GPS ou GPÇ????????????????