27 abril, 2007

Um dia de cada vez

Pela estrada afora eu não vou sozinha, mas apesar de saber que há luz no fim do túnel, às vezes o túnel se afunila e faz com que as certezas que um dia tivemos passem a ser dúvidas insistentes que pairam sobre nossas cabeças.

São tempos complicados novamente, e apesar do cinza no céu lá fora, hoje foi o primeiro dia que pudemos respirar com um pouco mais de calma e retomar a caminhada pelo túnel. Ele tem fim, a gente sabe. E tudo funciona em ciclos, a gente também sabe.


Mas como diz Quintana, o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso! Então resta caminhar, rezar, respirar... e começar tudo de novo outra vez. Até o fim do túnel, até a volta da calmaria.


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