Tudo é mutação e nada existe sem ela- assim a China concebe o mundo. E nessa visão abrangente do Cosmo como um todo flutuante, um imenso Caleidoscópio, como se processa a Mutação?
Não pergunte quem sou eu; pergunte quem estou sendo.
Inexiste no Oriente o conceito de entidade, de coisa, ou a noção de substancialidade, mas sim processos do vir a ser que se desenvolvem entre nascimento e morte. O fascínio de tudo que brilha sobre a Terra realça a função de reflexo a conduzir os seres humanos para além dessas formas imperfeitas que constituem as suas moradas.
Momentos de dificuldade e de perda interagem com momentos de encontro e de ganhos. Ora nos aproximamos, ora nos afastamos, em ciclos contínuos e intermináveis. Quem descobre como sobreviver em situações limite e muito difíceis sai das perdas acrescido. Quem se insulfla de prepotência pelo sucesso conquistado sai da prosperidade diminuído.
Ao contrário do Ocidente, que pensa o Universo em termos materiais, o Oriente o pensa em termos de fluxos mutantes. Na realidade, não há quem mude; há apenas a Mutação.
(I-Ching- O livro das Mutações, Alayde Mutzenbecher)
30 abril, 2007
27 abril, 2007
Um dia de cada vez

São tempos complicados novamente, e apesar do cinza no céu lá fora, hoje foi o primeiro dia que pudemos respirar com um pouco mais de calma e retomar a caminhada pelo túnel. Ele tem fim, a gente sabe. E tudo funciona em ciclos, a gente também sabe.
Mas como diz Quintana, o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso! Então resta caminhar, rezar, respirar... e começar tudo de novo outra vez. Até o fim do túnel, até a volta da calmaria.
18 abril, 2007
As formigas e eu
Deve ser sinal do inverno que vem chegando. Toda noite elas se alinham silenciosamente e num frenesi de folhinhas e muita disciplina vão abastecendo seu formigueiro para os dias mais frios.
Elas passam alinhadas à sarjeta, percorrendo quase o quarteirão inteiro até chegar ao seu destino.
Eu também estou estocando minhas folhinhas pro inverno, mas as minhas vêem branquinhas em formato A4. Também tento não matá-las ao entrar e sair de carro. Tento só seguir o exemplo. Mas acho que eu estou bem mais cansada que elas, que por assumir seu papel de operárias jamias terão formiguinhas-bebê.
Eu sou operária, e sou rainha do meu formigueiro, portanto trabalho em dobro e ignoro a disciplina militar que existe em mim... e nos outros.
Como sábado...
Meu contato com o exército sempre se resumiu ao fato de meu pai ter servido ainda moço, e minha mãe ter adotado a famosa disciplina como regra da casa.
Assim, estando sábado, grávida, em um evento que acontecia dentro da propriedade do exército me vi no dilema que acomete todas as grávidas eventualmente: a síndrome da bexiga curta.
Na minha ingenuidade sem tamanho perguntei pra um soldado que estava próximo se havia algum banheiro que eu pudesse utilizar e ele me indicou o batalhão mais próximo.
Caminhei novamente na direção do batalhão para, na guarita explicar que, primeiro, eu estava grávida, o que a essas alturas, é auto-explicativo, e da possibilidade de usar algum banheiro naquelas facilidades. Vejam bem, eu perguntei da possibilidade, o que sempre deixa aberto a alternativa de um "não" solene.
Mas os gentis e confusos soldados mobilizaram meio batalhão, sargento, etc pra que alguém me levasse até a porta do banheiro, revistasse o banheiro, montasse guarda enquanto eu usava e me escoltasse de volta até a guarita do batalhão.
Já roxa de vergonha mas ainda viva saí de lá com a bexiga mais leve e grata ao Exército Brasileiro pela presteza apesar da esquisitice do pedido!
Sou eu no caminho das formigas!!
Elas passam alinhadas à sarjeta, percorrendo quase o quarteirão inteiro até chegar ao seu destino.
Eu também estou estocando minhas folhinhas pro inverno, mas as minhas vêem branquinhas em formato A4. Também tento não matá-las ao entrar e sair de carro. Tento só seguir o exemplo. Mas acho que eu estou bem mais cansada que elas, que por assumir seu papel de operárias jamias terão formiguinhas-bebê.
Eu sou operária, e sou rainha do meu formigueiro, portanto trabalho em dobro e ignoro a disciplina militar que existe em mim... e nos outros.
Como sábado...
Meu contato com o exército sempre se resumiu ao fato de meu pai ter servido ainda moço, e minha mãe ter adotado a famosa disciplina como regra da casa.
Assim, estando sábado, grávida, em um evento que acontecia dentro da propriedade do exército me vi no dilema que acomete todas as grávidas eventualmente: a síndrome da bexiga curta.
Na minha ingenuidade sem tamanho perguntei pra um soldado que estava próximo se havia algum banheiro que eu pudesse utilizar e ele me indicou o batalhão mais próximo.
Caminhei novamente na direção do batalhão para, na guarita explicar que, primeiro, eu estava grávida, o que a essas alturas, é auto-explicativo, e da possibilidade de usar algum banheiro naquelas facilidades. Vejam bem, eu perguntei da possibilidade, o que sempre deixa aberto a alternativa de um "não" solene.
Mas os gentis e confusos soldados mobilizaram meio batalhão, sargento, etc pra que alguém me levasse até a porta do banheiro, revistasse o banheiro, montasse guarda enquanto eu usava e me escoltasse de volta até a guarita do batalhão.
Já roxa de vergonha mas ainda viva saí de lá com a bexiga mais leve e grata ao Exército Brasileiro pela presteza apesar da esquisitice do pedido!
Sou eu no caminho das formigas!!
13 abril, 2007
Como foi a Páscoa?
Santo Chocolate...
Ainda ganhei essa coelha "grávida" do meu marido, solidária com a minha condição. Não abri pra ver se dentro dela veio algum coelhinho, mas espero que a moça que fez tenha tido essa presença de espírito, senão seria só uma coelha obesa...
Preciso de uma creche urgente pra poder repartir as cáries e calorias!
Não tenho aparecido muito, mas tenho trabalhado de verdade.
A neném chuta todo dia pra lembrar que ela também já quer atenção!
Assim sendo, eu me organizo e volto, nem que seja com menos frequência.
Bom fim-de-semana a todos!!
03 abril, 2007
Digressões em 24 hrs de SP
* Minha mãe vai ficar feliz. Finalmente entrei na moda. Por excesso de opção, é vero.
Depois de passar pelo vexame do botão da calça aberto ainda passei pela fase dos elastiquinhos de banco e blusinhas mais compridas. Finalmente qdo o último botão de baixo já não fechava mais, me rendi e fiz uma rápida incursão à ZePa pra descobrir que a última moda do inverno são roupas de malha e sem cintura. Nada mais conveniente. Passei então de grávida desarrumada pra fashion victim em potencial. E tudo pelo preço que custaria uma única calça de grávida em uma loja de roupas de grávida, que além disso só vende coisas feias. Estoquei para os próximos dois meses.
* Vou ao cinema sozinha numa boa, pq ainda prefiro essa opção a não ir ao cinema de jeito nenhum. E me divirto com os comentários dos outros solitários de plantão. Da última vez o senhor soltou a seguinte pérola para si mesmo depois de um trailler completamente surreal: "até parece...." Quase deu vontade de responder.
* Fiquei tentada a experimetar um mochalatteccino expresso qualquer coisa na recém inaugurada e ainda brilhando de nova Starbucks. Não que qualquer café misturado com leite valha 7 reais, mas só pra matar a saudade do gosto de chafé americano. Mas a fila virando a esquina da loja me tirou o apetite....
* Não tenho desculpas pra não escrever a não ser a falta de assunto e o calor que não me deixa pensar. Digamos que da minha velocidade habitual de 140 km/h eu pareço mais uma velhinha cruzando a rua... a uns 3 m/h. Mas ainda passo por aqui e espero que essa letargia passe logo...
Depois de passar pelo vexame do botão da calça aberto ainda passei pela fase dos elastiquinhos de banco e blusinhas mais compridas. Finalmente qdo o último botão de baixo já não fechava mais, me rendi e fiz uma rápida incursão à ZePa pra descobrir que a última moda do inverno são roupas de malha e sem cintura. Nada mais conveniente. Passei então de grávida desarrumada pra fashion victim em potencial. E tudo pelo preço que custaria uma única calça de grávida em uma loja de roupas de grávida, que além disso só vende coisas feias. Estoquei para os próximos dois meses.
* Vou ao cinema sozinha numa boa, pq ainda prefiro essa opção a não ir ao cinema de jeito nenhum. E me divirto com os comentários dos outros solitários de plantão. Da última vez o senhor soltou a seguinte pérola para si mesmo depois de um trailler completamente surreal: "até parece...." Quase deu vontade de responder.
* Fiquei tentada a experimetar um mochalatteccino expresso qualquer coisa na recém inaugurada e ainda brilhando de nova Starbucks. Não que qualquer café misturado com leite valha 7 reais, mas só pra matar a saudade do gosto de chafé americano. Mas a fila virando a esquina da loja me tirou o apetite....
* Não tenho desculpas pra não escrever a não ser a falta de assunto e o calor que não me deixa pensar. Digamos que da minha velocidade habitual de 140 km/h eu pareço mais uma velhinha cruzando a rua... a uns 3 m/h. Mas ainda passo por aqui e espero que essa letargia passe logo...
Assinar:
Postagens (Atom)