Dizem os anglo-saxônicos que toda coisa ruim tem lá o seu lado bom.
A vida começou, ainda que o carnaval ainda não tenha chegado.
A pós-graduação voltou, e subo a serra semana sim, semana não para me prostrar toda sexta e sábado nas eminentes cadeiras duras da PUC pra ver se fico um pouco mais inteligente. Agora também me vejo às voltas de terminar minha tese antes do bebê nascer, mas já não sei onde estava com a cabeça quando me propus a isso...
Faz um sol de lascar por aqui e a minha pele, não tão branca assim, mas desacostumada a fazer fotossíntese depois de tanta chuva, avermelha só de sair de casa. Então vamos indo em doses homeopáticas.
Na serra não chove em doses homeopáticas, e descer pra casa ontem acabou se tornando uma aventura, no meio de torrentes de água que criavam rios correntes no meio da pista, às vezes até com certa profundidade. Mas na sua versão positiva, a chuva cria espetáculos na natureza, fazendo brotar água da terra em grandes proporções, criando cascatas e cachoeiras onde antes só havia terra e pedra. Nas montanhas enxergam-se de longe as veias brancas de água correndo por todos os lados. Bonito de dar gosto, e vontade de ficar olhando. Mas o buraco é grande e desgrudar os olhos da pista é pouco recomendado. Só umas olhadelas.
Os problemas que não têm solução ainda eu vou deixando se resolverem sozinhos. Os outros a gente corre atrás, ou anda, devagar e com parcimônia, com recomendações médicas.
Não escrevo tanto mais. Mas escrevo ainda.
Não leio tanto mais, mas leio ainda.
Estou por aqui e por ali.
A gente se vê pelas estradas, porque agora eu posso de novo!!
Boa semana a todos!
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