Vi aqui, depois ali , não resisti e fiz a minha.
Começou com ela, que escreveu assim:
Não sei bordar, não sei costurar, não sei tricotar, não sei crochetar, não pinto, não desenho, não danço, não canto e não toco nada, mas sou apaixonada por artes em geral. Fotografo masomenos, sei a teoria. Adoro ler. Amo tecnologia, mas sou fã de cartas. Louca por cheiros e sensações - sou taurina. Tenho um senso estético chatíssimo, chega a doer. Gosto de animais e plantas mais do que de gente. Cabelos sempre curtos e sempre acima do peso, sorrindo por dentro, pouca gente é capaz de enxergar. Boa de garfo e de fogão. Tenho muitos conselhos no bolso, nenhum dinheiro. Amo incondicionalmente, mas tenho calos doloridos, não pise. Gosto de frio, de chuva, da noite, da europa. Vivo no Brasil, a vida pode ser cruel. Devo, não nego, pago quando puder. Adoro caixas e laços mais do que presentes, dou mais do que recebo. Cobro atenção. Não mordo.
E você?
Eu?
Bordo um pouco, costuro nada, mas descobri que sei fazer mais coisas do que imaginava. Pinto só os cabelos, danço qualquer ritmo, canto sem parar. Toco castanholas e não entendo todo tipo de arte. Amo fotografia, mas entendo bulhufas de teoria. Escrevo e leio alucinadamente. Gosto de tecnologia, mas o papel ainda me fascina. Louca por novos caminhos e experiências-sou sagitariana. Cultivo meu senso de humor, meio cínico-irônico, que nem todos conseguem entender. Gosto de pessoas, porque sei lidar melhor com elas que com animais e plantas. Cabelos sempre descontrolados, peso sob medida, sorrindo por fora, pouquíssimas pessoas até hoje enxergaram por dentro. Ruim de garfo e de fogão, mas aprendendo. Pouco dinheiro no bolso, conselhos pra dar e vender, mais dar que vender. Amo muito, evito calos, mas se pisarem nos meus sumo por uns tempos. Gosto de cheiro de chuva, noites de verão, dias de inverno. Vivo no interior, cada dia tentando entender o mundo a minha volta. Devo, não nego, pago a prestação. Coleciono momentos bons. Dou e recebo em grandes quantidades. Cobro respeito. Só mordo quem me morde.
E você?
3 comentários:
Sonhava com o belo em abstrato.. Recebia o estranho em concreto.. Achava que pudesse haver algum controle.. Saquei que isso fazia parte do sonho.. O sorriso era o reflexo das esperanças.. notei que elas também eram parte do sonho.. talvez o segredo esteja em desnudar o sonho e identificar as pedras que colocamos no chão do nosso caminho como o estranho que pula repentinamente sobre nós, surgido de um indesejado pesadelo.. e só então, quem sabe, consigamos transformar o belo em concreto.. e a realidade em nosso mais íntimo belo, trazendo dentro do olhar, a concretude do sonho mais belo..
Gostoso esse café, heim? Voltarei mais vezes.
Aquele Abraço,
Helena
Oi amor, ainda escreverei o meu...
Beijos
Lu
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