Os casais de judeus ortodoxos descem alinhados a caminho da sinagoga no sábado de manhã e eu espero o carro chegar pra colocar meia vida no porta malas de volta pra casa.
É só um feriado.
A outra metade vai ficar pra quando efetivamente voltarmos. Minhas roupas vão comigo, afinal, não há muito que me sirva mais.
Foram duas semanas corridas, essas últimas. Engoli São Paulo em uma única garfada: Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa, Livraria Cultura (a nova), OSESP na Sala São Paulo, e as inevitáveis ZePa e 25... mais almoços, jantas, amigos de longa data a muito não vistos.
Maria Clara foi junto, já que não resta outra escolha até que ela e eu sejamos duas pessoas.
E teve o trabalho. Abençoado trabalho.
A tradução no alto da torre, sob acordo de sigilo profissional, olhando a cidade toda de cima e achando que não ia dar tempo, não ia acabar nunca, enquanto os carros passavam empilhando-se pra escapar para não tão longo mas muito bem vindo feriado.
Voltei pra casa pra ver um burro pastando na esquina.
Ah, as peculiaridades dos meus mundos...
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