03 fevereiro, 2006

Worst case scenario

Eu nunca vivi de muito perto uma situação de grande revolta da natureza, mesmo em São Paulo, no máximo pegava uma cachoeirazinha descendo a Rua Augusta.
Hoje, aparentemente, São Pedro cansou de nos dar a graça de uma cidade iluminada por um sol que nunca acaba e mandou água com gosto.
Os riozinhos que cortam a cidade se tornaram riozões e as pequenas pontes não conseguiram seguram a fúria da correnteza.
Resultado: seis da tarde e todo mundo ilhado. Lagos se formaram nas baixadas das ladeiras e por toda parte pessoas esperavam numa ponta ou noutra deles.
Minha casa, no alto do morro, também não escapou. Apesar de portas e janelas fechadas o saldo do dia acabou em: 2 quartos debaixo d'água, dois banheiros idem, uma escada-cachoeira, uma cozinha-piscina e um computador que só foi salvo por eu ter selado a janela do quarto num momento de insanidade ao meio dia de muito sol.
Sendo assim, vou pegar meu rodinho e meu balde, que a noite está só começando!
Um ótimo fim-de-semana!

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso me lembra "Cidade Lagoa": "quem tiver pressa, seja velho ou seja moço, entre n'água até o pescoço e peça a Deus pra ser girafa". Próximo post musical do Navegar, você não pode perder!