
À esquina de completar um ano de vida, e voltando de volta às raízes longínquas de onde saiu, publico um texto de uma amiga de muitas horas, escondido que estava como comentário.
Comentário não é. É poesia!
Sonhava com o belo em abstrato...
Recebia o estranho em concreto...
Achava que pudesse haver algum controle...
Saquei que isso fazia parte do sonho... O sorriso era o reflexo das esperanças...
Notei que elas também eram parte do sonho...
Talvez o segredo esteja em desnudar o sonho e identificar as pedras que colocamos no chão do nosso caminho como o estranho que pula repentinamente sobre nós, surgido de um indesejado pesadelo..
E só então, quem sabe, consigamos transformar o belo em concreto...
E a realidade em nosso mais íntimo belo, trazendo dentro do olhar, a concretude do sonho mais belo...